Biodiversidade.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de
diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade)
dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade),
complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade
entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos
recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. A
espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.
O termo diversidade biológica foi criado por
Thomas Lovejoy em 1980, ao passo que a palavra Biodiversidade foi usada pela
primeira vez pelo entomologista E. O. Wilson em 1986, num relatório apresentado
ao primeiro Fórum Americano sobre a diversidade biológica, organizado pelo
Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (National Research Council, NRC). A
palavra "Biodiversidade" foi sugerida a Wilson pelo pessoal do NRC a
fim de substituir diversidade biológica, expressão considerada menos eficaz em
termos de comunicação.
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos
genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os
três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.
diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.
Abordagens da biodiversidade
Para os biólogos geneticistas, a Biodiversidade é a diversidade de genes e organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do genoma, que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a Biodiversidade não é só apenas a diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente.
Para os ecólogos, a Biodiversidade é também a diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto se aplica também ao biótopo, seu ambiente imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em cada ecossistema os organismos são parte de um todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo que os envolvem.
A cultura humana tem sido determinada pela Biodiversidade, e ao mesmo tempo as comunidades humanas têm dado forma à diversidade da natureza nos níveis genético, das espécies e ecológico.
É fonte primária de recursos para a vida diária, fornecendo comida (colheitas, animais domésticos, recursos florestais e peixes), fibras para roupas, madeira para construções, remédios e energia. Esta "diversidade de colheitas" é também chamada Agrobiodiversidade.
Os ecossistemas também nos fornecem "suportes de produção" (fertilidade do solo, polinizadores, decompositores de resíduos, etc.) e "serviços" como purificação do ar e da água, moderação do clima, controle de inundações, secas e outros desastres ambientais.
Se os recursos naturais são de interesse econômico para a comunidade, sua importância econômica é também crescente. Novos produtos são desenvolvidos graças a biotecnologias, criando novos mercados. Para a sociedade, a biodiversidade é também um campo de trabalho e lucro. É necessário estabelecer um manejo sustentável destes recursos.
Finalmente, o papel da Biodiversidade é "ser um espelho das nossas relações com as outras espécies de seres vivos", uma visão ética dos direitos, deveres, e educação.
Pontos críticos da Biodiversidade
Um ponto crítico (hot spot) de Biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da Biodiversidade mundial, com 50 000 espécies de plantas, 5 000 de vertebrados, 10-15 milhões de insetos, milhões de microrganismos.
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47 000 espécies de plantas e 81 000 de animais.
Biodiversidade: tempo e espaço
A Biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um milhão de anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas.
A Biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport.
Existem regiões do globo onde há mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a disponibilidade energética, hídrica (clima, altitude) e também pelas suas histórias evolutivas.
O valor econômico da Biodiversidade
Ecólogos e ambientalistas são os primeiros a insistir no aspecto econômico da proteção da diversidade biológica. Deste modo, Edward O. Wilson escreveu em 1992 que a Biodiversidade é uma das maiores riquezas do planeta, e, entretanto, é a menos reconhecida como tal (la biodiversité est l'une des plus grandes richesses de la planète, et pourtant la moins reconnue comme telle).
A maioria das pessoas vêem a biodiversidade como um reservatório de recursos que devem ser utilizados para a produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos. Este conceito do gerenciamento de recursos biológicos provavelmente explica a maior parte do medo de se perderem estes recursos devido à redução da Biodiversidade. Entretanto, isso é também a origem de novos conflitos envolvendo a negociação da divisão e apropriação dos recursos naturais.
Uma estimativa do valor da Biodiversidade é uma pré-condição necessária para qualquer discussão sobre a distribuição da riqueza da Biodiversidade. Estes valores podem ser divididos entre:
valor intrínseco – todas as espécies são importantes intrinsecamente, por uma questão de ética.
valor funcional – cada espécie tem um papel funcional no ecossistema. Por exemplo, predadores regulam a população de presas, plantas fotossintetizantes participam do balanço de gás carbônico na atmosfera, etc.
valor de uso direto – muitas espécies são utilizadas diretamente pela sociedade humana, como alimentos ou como matérias primas para produção de bens.
valor de uso indireto – outras espécies são indiretamente utilizadas pela sociedade. Por exemplo criar abelhas em laranjais favorece a polinização das flores de laranja, resultando numa melhor produção de frutos.
valor potencial – muitas espécies podem futuramente ter um uso direto, como por exemplo espécies de plantas que possuem princípios ativos a partir dos quais podem ser desenvolvidos medicamentos.
Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as plantas ou quanto custaria para construir um aparato que serviria como mata ciliar no antiaçoriamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e chegou a uma cifra média de US$ 33.000.000.000.000,00 (trinta e três trilhões de dólares) por ano, duas vezes o produto interno bruto mundial.
Como medir a Biodiversidade?
Do ponto de vista previamente definido, nenhuma medida objetiva isolada de Biodiversidade é possível, apenas medidas relacionadas com propósitos particulares ou aplicações.
Para os conservacionistas práticos, essa medida deveria quantificar um valor que é, ao mesmo tempo, altamente compartilhado entre as pessoas localmente afetadas.
Para outros, uma definição mais abrangente e mais defensível economicamente, é aquela cujas medidas deveriam permitir a assegurar possibilidades continuadas tanto para a adaptação quanto para o uso futuro pelas pessoas, assegurando uma sustentabilidade ambiental. Como conseqüência, os biólogos argumentaram que essa medida é possivelmente associada à variedade de genes. Uma vez que não se pode dizer sempre quais genes são mais prováveis de serem mais benéficos, a melhor escolha para a conservação é assegurar a persistência do maior número possível de genes.
Para os ecólogos, essa abordagem às vezes é considerada inadequada e muito restrita.
Inventário de espécies
A Sistemática mede a Biodiversidade simplesmente pela distinção entre espécies. Pelo menos 1,75 milhões de espécies foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro número de espécies existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões. Diz-se que o conhecimento das espécies e das famílias tornou-se insuficiente e deve ser suplementado por uma maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as trocas de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao inventário.
A Biodiversidade está ameaçada?
Durante as últimas décadas, uma erosão da Biodiversidade foi observada. A maioria dos Biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer outra época da história da Terra.
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção. Todo ano, entre 17.000 e 100.000 espécies são varridas de nosso planeta. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes poderiam desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são devido às atividades humanas, em particular a destruição dos hábitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobreuso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados. (ex.: monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992, outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos necessariamente leva à sua diminuição (os custos de degradação têm que ser apoiados pela comunidade).
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros hábitats ricos.
A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.
Manuseio da Biodiversidade: conservação, preservação e proteção
A conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, muitos consideram a Biodiversidade essencial.
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ. Além disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projetos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada. Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção. Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação de germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as coleções de plantas.
Veja também: conservação, banco de sementes, IUCN, Global 200.
Para os biólogos geneticistas, a Biodiversidade é a diversidade de genes e organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do genoma, que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a Biodiversidade não é só apenas a diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente.
Para os ecólogos, a Biodiversidade é também a diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto se aplica também ao biótopo, seu ambiente imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em cada ecossistema os organismos são parte de um todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo que os envolvem.
A cultura humana tem sido determinada pela Biodiversidade, e ao mesmo tempo as comunidades humanas têm dado forma à diversidade da natureza nos níveis genético, das espécies e ecológico.
É fonte primária de recursos para a vida diária, fornecendo comida (colheitas, animais domésticos, recursos florestais e peixes), fibras para roupas, madeira para construções, remédios e energia. Esta "diversidade de colheitas" é também chamada Agrobiodiversidade.
Os ecossistemas também nos fornecem "suportes de produção" (fertilidade do solo, polinizadores, decompositores de resíduos, etc.) e "serviços" como purificação do ar e da água, moderação do clima, controle de inundações, secas e outros desastres ambientais.
Se os recursos naturais são de interesse econômico para a comunidade, sua importância econômica é também crescente. Novos produtos são desenvolvidos graças a biotecnologias, criando novos mercados. Para a sociedade, a biodiversidade é também um campo de trabalho e lucro. É necessário estabelecer um manejo sustentável destes recursos.
Finalmente, o papel da Biodiversidade é "ser um espelho das nossas relações com as outras espécies de seres vivos", uma visão ética dos direitos, deveres, e educação.
Pontos críticos da Biodiversidade
Um ponto crítico (hot spot) de Biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da Biodiversidade mundial, com 50 000 espécies de plantas, 5 000 de vertebrados, 10-15 milhões de insetos, milhões de microrganismos.
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47 000 espécies de plantas e 81 000 de animais.
Biodiversidade: tempo e espaço
A Biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um milhão de anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas.
A Biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport.
Existem regiões do globo onde há mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a disponibilidade energética, hídrica (clima, altitude) e também pelas suas histórias evolutivas.
O valor econômico da Biodiversidade
Ecólogos e ambientalistas são os primeiros a insistir no aspecto econômico da proteção da diversidade biológica. Deste modo, Edward O. Wilson escreveu em 1992 que a Biodiversidade é uma das maiores riquezas do planeta, e, entretanto, é a menos reconhecida como tal (la biodiversité est l'une des plus grandes richesses de la planète, et pourtant la moins reconnue comme telle).
A maioria das pessoas vêem a biodiversidade como um reservatório de recursos que devem ser utilizados para a produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos. Este conceito do gerenciamento de recursos biológicos provavelmente explica a maior parte do medo de se perderem estes recursos devido à redução da Biodiversidade. Entretanto, isso é também a origem de novos conflitos envolvendo a negociação da divisão e apropriação dos recursos naturais.
Uma estimativa do valor da Biodiversidade é uma pré-condição necessária para qualquer discussão sobre a distribuição da riqueza da Biodiversidade. Estes valores podem ser divididos entre:
valor intrínseco – todas as espécies são importantes intrinsecamente, por uma questão de ética.
valor funcional – cada espécie tem um papel funcional no ecossistema. Por exemplo, predadores regulam a população de presas, plantas fotossintetizantes participam do balanço de gás carbônico na atmosfera, etc.
valor de uso direto – muitas espécies são utilizadas diretamente pela sociedade humana, como alimentos ou como matérias primas para produção de bens.
valor de uso indireto – outras espécies são indiretamente utilizadas pela sociedade. Por exemplo criar abelhas em laranjais favorece a polinização das flores de laranja, resultando numa melhor produção de frutos.
valor potencial – muitas espécies podem futuramente ter um uso direto, como por exemplo espécies de plantas que possuem princípios ativos a partir dos quais podem ser desenvolvidos medicamentos.
Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as plantas ou quanto custaria para construir um aparato que serviria como mata ciliar no antiaçoriamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e chegou a uma cifra média de US$ 33.000.000.000.000,00 (trinta e três trilhões de dólares) por ano, duas vezes o produto interno bruto mundial.
Como medir a Biodiversidade?
Do ponto de vista previamente definido, nenhuma medida objetiva isolada de Biodiversidade é possível, apenas medidas relacionadas com propósitos particulares ou aplicações.
Para os conservacionistas práticos, essa medida deveria quantificar um valor que é, ao mesmo tempo, altamente compartilhado entre as pessoas localmente afetadas.
Para outros, uma definição mais abrangente e mais defensível economicamente, é aquela cujas medidas deveriam permitir a assegurar possibilidades continuadas tanto para a adaptação quanto para o uso futuro pelas pessoas, assegurando uma sustentabilidade ambiental. Como conseqüência, os biólogos argumentaram que essa medida é possivelmente associada à variedade de genes. Uma vez que não se pode dizer sempre quais genes são mais prováveis de serem mais benéficos, a melhor escolha para a conservação é assegurar a persistência do maior número possível de genes.
Para os ecólogos, essa abordagem às vezes é considerada inadequada e muito restrita.
Inventário de espécies
A Sistemática mede a Biodiversidade simplesmente pela distinção entre espécies. Pelo menos 1,75 milhões de espécies foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro número de espécies existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões. Diz-se que o conhecimento das espécies e das famílias tornou-se insuficiente e deve ser suplementado por uma maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as trocas de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao inventário.
A Biodiversidade está ameaçada?
Durante as últimas décadas, uma erosão da Biodiversidade foi observada. A maioria dos Biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer outra época da história da Terra.
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção. Todo ano, entre 17.000 e 100.000 espécies são varridas de nosso planeta. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes poderiam desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são devido às atividades humanas, em particular a destruição dos hábitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobreuso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados. (ex.: monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992, outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos necessariamente leva à sua diminuição (os custos de degradação têm que ser apoiados pela comunidade).
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros hábitats ricos.
A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.
Manuseio da Biodiversidade: conservação, preservação e proteção
A conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, muitos consideram a Biodiversidade essencial.
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ. Além disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projetos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada. Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção. Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação de germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as coleções de plantas.
Veja também: conservação, banco de sementes, IUCN, Global 200.
Biodiversidade - WWF
O que é biodiversidade?
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
O que é a Convenção da Biodiversidade?
A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes. Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção. A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
O que é a Convenção da Biodiversidade?
A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes. Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção. A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
SEGMENTAÇÃO.
Após ocorrer a
fecundação, começa a fase de desenvolvimento do embrião.
As divisões mitóticas do zigoto são chamadas
de clivagem, formando duas
células-filhas, chamadas blastômero, que sofrem sucessivas
divisões, formando a mórula, que contém de 12 a 16
blastômeros.
Existem dois tipos de segmentação:
Segmentação holoblástica
Este tipo de segmentação ocorre em todo o ovo
e pode ser subdividida em holoblástica igual, desigual e subigual. Normalmente
ocorre em ovos
isolécitos, heterolécitos e alécitos.
Holoblástica igual: Na terceira clivagem
do zigoto são formados oito blastômeros de tamanhos iguais. Os mamíferos
apresentam este tipo de segmentação.
Holoblástica desigual: Os oito blastômeros
formados possuem tamanhos diferentes, os menores são chamados de micrômeros e os
maiores de macrômeros. Anfíbios possuem este tipo de segmentação.
Holoblástica subigual: Também forma oito
blastômeros diferentes, porém não há grandes diferenças no tamanho.
Segmentação meroblástica
Esta segmentação é subdividida de acordo com a
diferença de distribuição de vitelo nos ovos.
Meroblástica discoidal: Ocorre em ovos
telolécitos, mas apenas na região sem vitelo.
Meroblástica superficial: Ocorre em ovos
centrolécitos. As células embrionárias se localizam na região superficial do
ovo.
Segmentação em Seres Humanos
Ocorrendo a fecundação, o ovócito secundário
completa sua meiose e forma o zigoto. O desenvolvimento do
zigoto ocorre ainda da tuba uterina. Os mamíferos possuem a segmentação do tipo
holoblástica igual, ou seja, as células são do mesmo tamanho e o zigoto se
divide completamente.
Alguns dias após a fecundação, o embrião é
chamado de mórula. As células da mórula recebem um líquido proveniente do útero
através dos espaços formados entre as células, que neste estágio estão unidas entre si mais
frouxamente. A cavidade cheia de líquido recebe o nome de blastocela, e
inicia-se o estágio de blástula. A entrada deste líquido faz com que as células
se separem em duas partes: o trofoblasto, que vai dar origem à placenta, e o
embrioblasto, que vai dar origem ao embrião. A estrutura formada é chamada
blastocisto, que se nutre de secreções uterinas e após alguns dias fixa-se no endométrio.
A fixação do embrião na mucosa uterina recebe
o nome de nidação.
Após a fixação, o trofoblasto (camada externa de células) se prolifera
rapidamente, dando origem a duas camadas: o citrofoblasto, camada que envolve o
embrião e o sinciciotrofoblasto, massa de citoplasma com vários núcleos. O
sinciciotrofoblasto auxilia na fixação e nutrição do embrião, produzindo
enzimas que digerem alguns tecidos do útero, abrindo espaços para o embrião se
fixar. Esteprocesso também provoca uma vascularização da
região, auxiliando na vascularização para nutris o embrião.
Após a implantação do embrião na parede do
útero, inicia-se a formação dos tecidos, do saco vitelino, do celoma e da
cavidade amniótica.
Reprodução sexuada.
Competição é a
interação de indivíduos da mesma espécie ou espécie diferentes (humana, animal
ou vegetal) que disputam alguma coisa. Esta disputa pode ser pelo alimento,
pelo território, pela luminosidade, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho, etc.
Logo, a competição pode ser entre a mesma espécie (intra-específica) ou de
espécie diferente (interespecífica). Em ambos os casos, esse tipo de interação
favorece um processo seletivo que culmina, geralmente, com a preservação das
formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente, e com a extinção de
indivíduos com baixo poder adaptativo.
Assim, na ecologia, a
competição constitui um fator regulador da densidade populacional, contribuindo
para evitar a superpopulação das espécies.
Os comportamentos da
agressão têm como objectivo não só a sobrevivência de cada indivíduo mas também
a dos seus descendentes, isto é, o futuro da espécie.
A teoria de Charles
Darwin sobre a espeçiação, prega a seleção natural, mecanismo pelo qual a
natureza seleciona organismos mais aptos a sobreviver em determinado ambiente.
Descrição
Um organismo, do ponto
de vista genético, é distinto de qualquer outro, (excetos organismos chamados
clones naturais), e muitas vezes essas diferenças genéticas, refletem
fisicamente em um organismo. Tais diferenças físicas proporcionam, ou não, uma
melhor adaptação a um ambiente, ocasionando o que Darwin chamou de seleção
natural.
Um exemplo
de reprodução sexuada, o momento exato da fertilização de um óvulo por um
espermatozóide.
Teoria neo-darwinista
Para que ocorra
diferença entre um organismo e outro, deve haver a reprodução sexuada. Na
reprodução assexuada não existe intercâmbio genético. Assim, os organismo
gerados serão idênticos. Havendo reprodução sexuada, ocorreria a chamada
variabilidade genética, e a seleção natural atuaria eliminando os organismos
menos aptos a sobrevivência em um ambiente. Mas, e se a reprodução de um
determinado grupo de organismo for assexuada, como poderia ocorrer seleçao
natural? A resposta é simples, mutações, erros na transcrição ou na tradução do
código genético, o que ocasionaria organismos com diferentes códigos genéticos,
e consequentemente, a seleção natural poderia agir eliminando os organismos
menos aptos a sobrevivência.
Seleção natural
Ocorre no ambiente em
que vive um grupo de organismos, entre os indivíduos do mesmo grupo, seja por
disputas de alimentos, seja por disputa de parceiro sexual, ou seja por disputa
de abrigos (de predadores ou de forças da natureza). Desse modo ela seleciona
um organismo, que geneticamente tem vantagem sobre outro, a permanecer na
natureza, enquanto o outro, como menos adaptado ao ambiente, morre. A
competição é portanto algo inerente a manutenção do sistema que rege a
natureza. Este é um conceito base da origem das espécies. A competição, é
portanto, necessária para sobrevivência das espécies e até mesmo a vida.
A natureza e a seleção natural
A afirmação de que a
competição é necessária para a vida, põe em pauta as seguintes questões, mas e
se a natureza falhasse na seleção natural ? e se de alguma forma uma espécie
conseguisse driblar a seleção natural? É esse o caso da espécie humana, nós
conseguimos driblar a seleção natural, pois há fartura de alimento (só precisa
ser melhor distribuído), há abrigo de predadores e de forças naturais, e a
disputa por parceiros, ainda que exista, não é mais necessária com o advento da
reprodução artificial, e esses fatos mostram que nós seres humanos, não estamos
sendo selecionados pela natureza para evoluir. O fato de não haver uma
competição natural entre nós seres humanos, foi o que nos proporcionou
exepcional adaptação na natureza, ao contrário do que prega a teoria
neo-darwinista. Mas como que nós seres humanos, conseguimos escapar da seleção
natural? A resposta está na racionalidade do ser humano, no dom de pensar, um
dom que nenhuma outra espécie possui. O fato de nós pensarmos, fez-nos ver que,
melhor que a competição seria a cooperação entre organismos.
Raça humana
Raça humana: exemplo gráfico de um homem e uma mulher colocados em naves interplanetárias, não-tripuladas que exploram o espaço.
Em situações de ameaça
de predadores, foi a criação de armas rústicas, que fez o homem pré-histórico
superar seus predadores, e se um homem teve essa genial idéia, ele percebeu que
a transmissão dessa nova idéia para seus companheiros poderia servir de
complemento na vitória contra seus predadores, pois quanto mais armas e homens,
maior será a chance de vitória. A descoberta da agricultura, fez com que o
alimento fosse farto, e, da mesma forma que a idéia das armas, o ser humano viu
que a divulgação dessa idéia aos seus companheiros, o traria vantagens sobre as
demais espécies, pois haveria maior cultivo de alimentos e assim maior fartura.
O desenvovimento da agricultura fez com que as populações de seres humanos
passassem de nômades, para sedentários, e com isso, inevitavelmente se formou a
sociedade, e o homem se livrou de vez de ser mais uma espécie a ser selecionada
pela natureza. O erro da natureza foi ter forçado o homem, através da seleção
natural, a pensar. Se isso não tivesse ocorrido, certamente nós seríamos uma
espécie extinta. Mas ocorreu.
As consequências desse
acontecimento podem ser catastróficas, pois, no momento em que o ser humano
parou de ser subordinado a natureza, ele pode começar a entedê-la e
manipulá-la. Nós pensamos na proteção de seres da nossa espécie, ao invés de
outra. Este raciocínio carece de um pensamenteo sistémico e ecológico.
Uma análise mais
profunda nos força a ver que a proliferação da espécie humana cresce
exponencialmente, e que isso tira espaço para outras espécies sobreviverem.
Além da ploriferação, tem outras questões, como os dejetos humanos, a poluição,
o consumismo exagerado e outros problemas que assolam a população mundial.
Podemos até jogar a culpa na falta de senso de alguns, ou no consumismo
exagerado de outros, mas na realidade, o fato de não sermos afetado pela
seleção natural tem como consequência tais eventos.
Aplicações
A idéia da competição
acirrada e a cooperação são aplicáveis a várias outras áreas cotidianda, por
exemplo, nos administração dos negócios.
Considerações
Considerando que existe
a possibilidade de uma espécie ter conseguido ultrapassar a seleção natural.
Pode ser que no futuro, com a escassez de recursos naturais, de alimentos e de
locais de abrigo, nos forçem novamente a entrar em competição. O fato de que,
possivelmete no futuro, na haver mais alimentos e abrigos, é consequência do
fato de não sermos mais subordinados a natureza e nos tornarmos superpopulosos.
Portanto, não há como fugir eternamente da seleção natural, por mais que a
ciência e tecnologia contornem esses problemas mais e mais vezes, um dia se
tornará inevitável voltarmos a ser subordinados a natureza.
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